CARINHO DOS POETAS

CARINHO DOS POETAS

sábado, 28 de maio de 2011

Misterio pessoal (pequena redação)




Quantos misterios estão a fora
Quantos querem ser descobertos
Olho a cima do horizonte
Sempre sonhando um dia
Qual misterio presiso descobrir para que abaichem as armas
Quantos para ficar em paz
Há algum misterio que nos ajude?
Quero descobrir!
Qual misterio trara o futuro
Qual preservara a dignidade
E esse misterio me machucara
E quando eu descobrir ele perdera seu brilho
Perderei o esplendor da humanidade
Sera que serei eu a descobrir esses misterios
Existem pessoas que tambem podem
Vou ajudalas
Mas!
Estou começando a descobirir os misterios da minha vida
Meu misterio pessoal!


Elton

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Criação Coletiva (Apresentado no encerramento do Emuse)

Universo Emuse.



"A primeira rosa
A que veio logo depois do outono
Naquele longínquo pedaço de floresta boreal!"

"Diante de tudo que vivi, o teu puro amor viver...
Vida Eterna a se renovar,
Grandeza Divina de todas as estrelas."
.
"A melodia de nossos amores,
Por trás de poetas ou cantores
É bálsamo para todas as dores"

"Vivo num tempo pequeno demais para tanto pensamento
Crio então, um universo do tamanho exato
Do Amor que me aceite!..."
.
"Deste EMUSE os mais poetas
Da pureza são atletas
Construtores do universo"
.
"Cantando a LUZ musical
Quantas pessoas seriam ajudadas
Nunca, talvez estaremos sós."

Bilhões de estrelas e sóis...
Tantas moradas Senhor,
No universo para nós...

"No trabalho com o Mestre Jesus
Cada artista é um ponto de Luz!"
.

Tiago,Jader, Braiam, Caru, Carioca, Elton, Antonia e Ramom

A poesia é a linguagem dos anjos, é a expressão de alguém que ouve estrelas, conversa com os pássaros, voa nas asas das borboletas, Escuta o Sol chiar quando mergulha no mar.Vive pisando o Chão com o pensamento no Céu, Cem anos a frente...
A viajar pelo infinito, em busca do paraíso perdido, e o poema é a sua nave!
Mas os poetas, ah... os poetas, são tão poucos, são tão tímidos.Não gostam de aparecer, apenas criar e Ser. Vivem por aí, perdidos no meio da multidão, escondidos atrás da capa dos livros ou dos vocalistas que fazem sucesso e vendem discos, sem lembrar seu nome para agradecer a letra...Lembrando os imortais, que nos inspiraram neste encontro, façamos um minuto de silêncio...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Alvorada de Perdão


Vinha rompendo a aurora imponente
Todo ser vivente estava a dormir
Menos aquele que esperava o porvir
Absorvido em seu pensar plangente

A alma da dor o convida a chorar
Tanto chorou que o pranto acabou
Plenilúnio e um novo dia iniciou
Novo desafio expiação a enfrentar

Em todo mundo ele busca esquecer
A malquerança que tem a resolver
Subtamente percebe o calor da luz

Compreende a importância do libertar
Tato visão paladar e olfato de amar
Aceitei o perdão e vivo para Jesus


Braiam Fagundes

Casa nova



Nos meus porões, eu guardo
O caminho que me distancia de Ti
Sob meus pés, porém, eu revelo
Pesadas pedras que tiro do peito
Delas faço trilha, berço - e me embalo
Sentindo Seu toque sobre as pálpebras
Então, diante de mim, eu Te vejo
Mesmo que as minhas feridas
Ainda me ceguem um pouco
Por isso, peço, Senhor

Limpe comigo o quarto escuro
Faça de mim arquiteto do seu amor
Ajude-me a perceber nova chama
Sopre para longe a poeira e o temor

Raphaela Ramos

*Amigos queridos, essa poesia é de uma grande amiga que desejou muito estar presente no Emuse. Compartilho um pouco da sua escrita aqui. Aproveito e divulgo o blog: coisasdaatriz.blogspot.com
beijos no coração
Carú

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Poema de água e canção

(aos amigos do Sul)


Rio Grande, Rio Grande
Rio cheio de amores
Rio Grande, Rio Grande
Com amores bem maiores que seu leito

Deve mesmo ser gigantesco
Pra caber tanto carinho
Um rio só, pequenininho
Não banha essa gente feliz

Deus ainda há de criar
rios grandes como esse
Pra dar água aos navegantes
Sedentos de barco e luz

Que não vem do sol
Não vem da lâmpada
Chega mesmo por canção
Clareia minha viagem

Lamparina gaucheira
Bem no alto da embarcação
Seu lugar é meu destino
Me espera, chego já

Rio Grande, Rio Grande
Transborda meu pensamento
Rio Grande, Rio Grande
Cresce em mim, muito mais

Vou reformar o meu barquinho
Ir bem devagar até lá
Passar por cada canto encoberto
Até decorar suas margens

Em cada lado uma vida
Eu sei, é a minha também
Protejo como uma filha
Que se quer perto do peito

Rio Grande, Rio Grande
No seu curso fiz meu ninho
Rio Grande, Rio Grande
Pequeno demais pra tanto coração

Carú Rezende

domingo, 8 de maio de 2011

A Primeira Rosa



A primeira rosa,
a que veio logo depois do outono,
naquele longínquo pedaço de floresta boreal,

Cercado por densas árvores,
todas sem folhas,
todas vazias,
Jaz, pequenina, tímida,
uma árvorinha.

Ainda com poucas folhas,
começando a renascer,
e naquela plantinha,
jaz a primeira rosa,
a que vieo logo depois do outono,
guiando as outras,
para a primavera,
a Nova Era.

Tiago Coelho

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mãe do Céu.

Sublimou sobre a terra o amor maternal
Sentimentos e resignação, foi especial.
Sofreu e chorou mas não foi eternal
Sua doçura tranquilizante agora é atual.

A doçura do seu olhar
Impossivel torna-se verbalizar
Amolece a dureza do coração.
Que endurecido esta a cristalizar

Celeste Mãe do seio de esferas felizes.
Das mães nossas toca as cicatrizes.
Das mães nossas abraça as infelizes.
De nós filhos vossos perdoa os deslizes.

Com certeza mãe de amor.
Esta a ouvir nosso clamor.
De teu sublime manto da-nos o calor.
Ao teu coração nossa fé em ardor.
Eternamente.



Braiam Fagundes

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Nosso Lar (sem referencias a colônia)


Porque estou aqui a procurar?
Uma passagem celestial?
Um novo mundo que eu possa chamar de meu lar?

Fico eu aqui a imaginar
Onde estara o caminho?
caminho iluminado este que vou trilhar

Olho ao meu redor tentando achar
Ao belo horizonte em amanhecer
Anjos em canticos a me cativar

Musicas de amor a me guiar
Deus mestre divino
Vem aqui me ensinar

Por onde devo caminhar
Luz amada minha
Pai a me acariçiar

Quando eu ai finalmente chegar
Logo voltarei aos irmãos
Para que eu poça te levar

E assim presenciar
Com seus olhinhos curiosos
Novo mundo, Nosso Lar!

Elton

quarta-feira, 4 de maio de 2011

CÉU ÍNTIMO

Sentindo dor ou saudade
Agradeça por sofrê-las,
No manto escuro da noite
Mamâe do céu borda estrêlas.

Seu interior, bom poeta
Nem sempre estará em festa
Tangendo a lira desgosto
Componha a própria seresta.

A constelação de seus versos
Tem lágrimas nas entrelinhas
Na dor de seus sentimentos
Consigo amainar as minhas.

A nossa casa planeta
Sofre com transformação
Seu íntimo transcendente
Capta a dor da multidão.

No clamor das tempestades
Socorra com mãos ligeiras.
Quando raiar a Nova Era
Teremos que merecê-la!


Tonha

terça-feira, 3 de maio de 2011

Inculto

A tarde chora cantando
Com sua alma lavada
Preciso de inspiração
Na mente não brota nada.

Estou como um solo pobre
Onde só nasce a tiririca,
Vem a chuva e a Semente
Do que é bom não frutifica.

Se a terra tem nutrientes
Logo a semente germina,
Ao que sabe e não produz
De pouco vale a Doutrina.

Minha alma é o solo inculto
Da história do Semeador
Sarsas e espinhos sufocam
Tenros rebentos de Amor!


Tonha.

Jesus


Irmão – amigo – amado – mestre
Norte do universo, sol de Eterna paixão
Por onde andas o teu alento
Se não em canto algum da minha alma?

Ainda que sejamos pobres de coração
É imensa aspiração da Boa Nova
Entoemos o cântico da tua essência
Hoje ainda a relembrar.

Fez do tempo força nula
Fez da vida água efêmera
Dos teus olhos cor-de-luz
Nos inunda a tua Dádiva.

Jesus, dos passos certos
De presença daqui notada
Retomou a esperança
Ao amar em demasia.

Galardão do Pai Maior
Santuário aqui nasceu
- Amai-vos! – com carinho ponderou.
- Instruí-vos! – E assim está.

Rogo a ti, pois que há fé
Perdoa se lhe esqueço
Permanece aqui comigo
Ante muro a atravessar

Ruínas do homem impuro desconstroem-se ao relento
Quando almejo ao teu lado estar de novo
O dom da morte quase tangível.
Salubre paz a caminhar.

Que em cores brilhes em mim
E em som minha vida ecoará
Pinta meu céu às palavras florescer
Até que leia-se: amor verdadeiro.



João Ricardo Ribeiro

Pensamentos Livres

A roda rola, me trouxe até aqui.
Roda céu, roda terra, roda mar.
Busco algo que me pare
Pra não doer os meus pés.

Pensam eles que me ajudam,
Mas se ouvissem o que penso
Nem mais um passo mereço.
Um rosto que não diz as marcas que desejo.
Desassossego.

Do alto, tudo é tão pequeno...
Me lembro quando pequena era eu
Olhando a formiga-elefante
Tão grande, tão grande
Engolia o meu olhar
Hoje só quero parar
Ver tudo do mesmo tamanho
Com nome, endereço e identidade

Pintando sozinha o céu
O povôo por inteiro
Desenho minhas companhias
Depois as procuro em você.

O que espero é o que não busco
O que me busca, eu espero
Talvez devesse correr

Minhas pernas são maiores que meus braços
Eu perbraço o mundo
Procuro dar um sentido a essa diferença

Não escrevo sobre luas, estrelas e céus
Eu os sou
Universo íntimo que escorre em água salgada
Navega no rosto-mar
E desembarca na praia-explosão


Vai pássaro
Leve a lágrima e a tristeza para o céu
Deixe aqui sua leveza clara
E voa...
Vai pássaro
E volte com meu pranto
Transformado em amor no céu
E me voa...

Tua asa é como meu cabelo
Deseja ser livre, mas ainda é meu sustento

Cantor de nuvens
Me espera
Cantor de céus
Quem me dera!

Carú Rezende

O Homem e a Luz

Tanto tempo em longa caminhada.
Corre a vida, corre o vento.
Anos, Séculos,  eterna jornada.
Evolução Humana sempre em movimento.

Entre as pedras do caminho.
O caminheiro julga estar sozinho.
Entre as lagrimas, se fere no espinho.
Desconhece o sublime do carinho.

Grande erro os olhos fechar
Para a companhia que esta a nos sondar.
Aquele que nossas dores faz abrandar.
O Pai de Luz em nosso Caminhar.

Homem Sede Perrfeito!
Livra-te da sombra e do preconceito.
Do amor do Pai tire proveito.
Segue pelo caminho estreito.

O caminho ao Pai nos Conduz
Somente o real amor nos Seduz.
Estenda a mão para Jesus.
Agora! o Homem e a Luz.


 Braiam fagundes.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Perdição no Esquecimento

Sozinho largado numa poça d-agua
Bebendo do barro largado no chão
Sem ninguem para ajudar
O barro é o que me tira a fome
Solidão,sempre olhando para cima
Esperando que a lua desça para me confortar
Acostumado,por que sentir?
O unico sentimento que me foi apresentado na vida
Me faz chorar!
Ninguem vem aqui
Ninguem a me olhar
Os unicos que me confrontam
Os unicos que aparecem
Sao os monstros a me chicotear
Toda a noite,mais noite sofrendo
Esperando a vida passar
E talvez,depois dela assim melhorar


Elton