CARINHO DOS POETAS

CARINHO DOS POETAS

segunda-feira, 25 de abril de 2011

ENCONTRO


A minha choupana amanheceu vazia.
A alacridade das crianças lá fora, tornam ainda mais triste nosso leito.
Sem perceber começo a chorar, as lágrimas caem como rio caudaloso após longa chuva.
Minh'alma vive o período das monções de inverno. Tu eras o calor do verão alegrando-me a vida.
Agora nada possuo, pobre de fecididade tudo mais é vazio e solidão.
Na sombra da minha tristeza uma mão diáfana toca meu ombro.
És tu amada! Vives! Teu olhar fala-me da resignação que devemos ter, tua presença mostra o elo perene de nossos espíritos.
Já não sofro, o vazio preenche-se de esperança.

Ramón L.

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